terça-feira, 18 de maio de 2010

Poema

poema que é poema
ninguém lê até o final
verdade é que
ainda no primeiro verso
ou já o poema é outro
ou já quem lê é outro

porque meus olhos
ainda vão mudar o mundo
nem que seja só o meu

6 comentários:

  1. Florbela diria mais,
    que além disso,
    depois de terminado
    sempre que pediam pra ela
    declamar ela dizia "Não decorei,
    eu só sinto"

    ResponderExcluir
  2. Adorei o suplemento, flor! Lindas palavras! ;D

    Beijinhos,
    Ane

    ResponderExcluir
  3. Ane...
    eu de novo.
    Há um presentinho para você;
    está no meu blog.
    Passa lá.

    Leia o post inteiro, que você saberá do que se trata.

    Beijos.
    Ricardo.

    ResponderExcluir
  4. Ane...
    não se sinta mal por não ter aceito o selo...
    Tenho dito às pessoas a quem passo o selo que na verdade o grande lance é a minha vontade de homenageá-los como fiz a você; desse modo, o selo é mero adereço.

    Maior que isso é a poesia.

    E nos somos muito nordestinos para enterdermos isso.

    Beijos.
    Ricardo.

    ResponderExcluir
  5. E certamente esse poema vai reverberar durante muito tempo dentro de uma mente; e provavelmente, a depender das frestas que ele encontre na alma do leitor, ali criará outros sentidos, novos conceitos, talvez poemas, músicas, vidas.

    Lindo!

    Beijos.
    Ricardo.

    ResponderExcluir
  6. Bela observação, Ricardo!! :)

    Grata pelo comentário!

    Beijo,
    Ane

    ResponderExcluir

Que tal preencher esta lacuna?