a Guilherme Montarroyos
Teu olhar de
oceano vazio
fere.
Mas tua ausência,
mais vasta
vai além da ilha
que vejo em ti:
lâmina a retalhar
a pele
de minha alma.
Sinto um corte
a cada dia
quando procuro
aquele
mar escasso
em teus olhos
e encontro
teu quarto
completamente
vazio.
(Texto escrito para a Fábrica de Letras)
Um eu-lírico dividido entre oceanos vazios e uma ilha distante... quem pode com tamanha errância?
ResponderExcluirQuanto chão ele terá de percorrer até que haja instante para seu passo?
Importante é que não seque a procura;
que não cesse a loucura de buscar sem ver, sem saber-se, sem conter-se, sendo disso o máximo, a ânsia, um doer que mantém em êstase viver.
Lindo, Ane.
Ah, os vazios...
Beijos.
Ricardo.
"Teu olhar de
ResponderExcluiroceano vazio
fere."
Muito bonito Ane, muito bem escrito.
Belíssimo poema sobre a dor de amar, o afastamento físico do amado. Isso gera vazio... um vazio frio de nome solidão.
ResponderExcluirBj
hermana, sem palavras.
ResponderExcluiresse é meu real sentimento.
te amo!
Um poema sobre "falta" e "saudade". Ai esse vazio que fica...
ResponderExcluirBj
Bonito mas deixou-me triste...
ResponderExcluirBelíssimo poema. Duro vazio.
ResponderExcluirComo estamos nós?
ResponderExcluirAcuados dentro de sonhos?
amiga adoreiiiiiiiiiiii Tu Arrasa!!!! bjosss
ResponderExcluirtalvez o olhar de oceano vazio necessite de uma maior onda que o contemple... :) também participei em http://blog-do-otario.blogspot.com/2010/06/estava-vazio-para-fabrica-de-letras.html
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