uma fresta
guarda o olhar curioso
o desejo em fúria
os lados perdidos
o de cá
e o de lá
uma fresta guarda a entrada
da chave
da luz que espalha as sombras
o riso que espera
aqui
e ali
por outro riso
perdido no âmago
da intimidade que provoca
os lençóis extraviados das ausências
intuições de corpos e perdições
de estranhos e estranhezas
que se buscam
até concretizarem
para que ninguém mais veja
por fresta alguma
o encerrar-se de sua busca
a efetivação do seu encontro
poema belíssimo e condizente com o meu estado de espírito atual!
ResponderExcluirdo querido amigo Álisson da Hora.
http://pontispopuli.blogspot.com/2010/02/frestas.html
Uia, como estou chique!!!!Obrigado, obrigado!
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