quinta-feira, 17 de junho de 2010

Alfonsina Storni

Luz

Anduve en la vida preguntas haciendo,
Muriendo de tedio, de tedio muriendo.

Rieron los hombres de mi desvarío…
¡Es grande la tierra! Se ríen…yo río…

Escuché palabras, ¡abundan palabras!
Unas son alegres, otras son macabras.

No pude entenderlas; pedí a las estrellas
Lenguaje más claro, palabras más bellas.

Las dulces estrellas me dieron tu vida
Y encontré en tus ojos la verdad pedida.

¡Oh tus ojos llenos de verdades tantas,
Tus ojos oscuros donde el orbe mido!

Segura de todo me tiro a tus plantas:
Descanso y olvido.


Luz

Andei na vida pergunta fazendo
Morrendo de tédio, de tédio morrendo.

Riram os homens de meu desvario…
É grande a terra! Se riem… eu rio…

Escutei palavras; demasiadas palavras!
Umas são alegres, outras são macabras.

Não pude entendê-las; pedi as estrelas
Linguagem mais clara, palavras mais belas.

As doces estrelas me deram tua vida
E encontrei em teus olhos a verdade perdida

Oh! teus olhos cheios de verdades tantas,
Teus olhos escuros onde o universo meço!

Segura de tudo me jogo a teus pés:
Descanso e esqueço.

(Tradução de Maria Teresa Almeida Pina)

2 comentários:

  1. Poema lindo! *-*

    Ane, nem acredito que você esteve aqui em Foz, fico tão feliz que tenha gostado, é bom quando a gente ouve falar da nossa cidade, hahah, porque ultimamente só dá tragédia... conheci Maringá recentemente, e também adorei! O Paraguai é meu xodó, hahah, o lugar é super doido né? Mas com aqueles preços, não tem igual! Quando vier uma próxima vez, me avisa! Se precisar de lugar pra ficar, ou qualquer coisa assim, pode contar comigo. Te levo pra passear e fazer compras hahah :)

    Beijos!

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