Do fundo remoto do corredor, o espelho nos espreitava.
Descobrimos (na alta noite essa descoberta é inevitável)
que os espelhos têm algo de monstruoso.
Jorge Luis Borges
Possuo memórias personificadas em imagens
Sou teu reflexo perplexo, silenciado...
A desenhar histórias convertidas em miragens
Tu não contemplas a ti mesmo, mas a mim
Ao espiar teu olhar, penetro em pensamentos...
Caminhos sem fim
Ontem, esquecidos
Hoje, vazios...
Amanhã, perdidos
Mas não sou teu algoz!
Sou apenas testemunha deste veneno a fustigar-te n'alma...
Feroz!
Sou o retrato do abismo que carregas dentro de ti.
Sou teu reflexo perplexo, silenciado...
A desenhar histórias convertidas em miragens
Tu não contemplas a ti mesmo, mas a mim
Ao espiar teu olhar, penetro em pensamentos...
Caminhos sem fim
Ontem, esquecidos
Hoje, vazios...
Amanhã, perdidos
Mas não sou teu algoz!
Sou apenas testemunha deste veneno a fustigar-te n'alma...
Feroz!
Sou o retrato do abismo que carregas dentro de ti.
muito bom.
ResponderExcluirGostei!!
ResponderExcluirExcelente. Só. :)
ResponderExcluirUm beijo.
Obrigada, Grave!! :)
ResponderExcluirEstou esperando (ansiosamente) por sua contribuição! ;)
Beijo,
Ane
Lindo! Gostei muito... bjs
ResponderExcluirObrigada, moça! :)
ResponderExcluirBeijo,
Ane
Gostei muito, um poema cheio de emoção e verdade.
ResponderExcluir